Seminário Um abraço do Feminino
Fátima, 10 de Julho de 2011
Esmeralda Rios e Vitorino de Sousa
www.velatropa.com
A Dança com a Deusa
Antes da transcrição do que foi transmitido, e para que o leitor possa entender melhor a sequência da comunicação, começamos por apresentar a parte final do texto
“A Dança com a Deusa”, lido no encerramento do seminário.
A música que serviu de base a esta extraordinária experiência vibracional, foi o adágio da 5ª sinfonia de Gustav Mahler.
Vitorino de Sousa:
“Obrigada por teres vindo.
Obrigada por teres aceitado o meu desafio.
Foi um dia longo, cansativo e emotivo para alguns dos presentes.
Agora, porém, está na hora de respirar fundo, para participares na dança que te propus.
Hoje, é a minha energia que percorre e anima o teu corpo, para que te sintas a salvo do que te tem pressionado.
São coisas velhas, que já não deviam estar contigo.
Pega na minha mão, abraça a minha cintura e, através desse toque, passa para mim todas essas resistências inconcebíveis, esses bloqueios absurdos, essas memórias dolorosas, essas culpas escusadas e esses remorsos despropositados.
Permite que seja eu a conduzir o nosso bailado.Deixa-te levar e entrega-me as ilusões que criaste acerca de quem és. Pausa...
Nestes momentos não há tempo nem espaço.
Somos só nós dois, dançando.
E, enquanto dançamos, permitimos que o Amor, que sempre guardaste dentro de ti, se solte e se expanda.Assegura-te de que me entregas as ilusões que criaste acerca de quem és. Ficares sem elas é uma certeza. sentires que tal aconteceu, porém, é uma possibilidade.
Pode ser que sintas o que está a acontecer, pode ser que não sintas.
Seja como for, no final, quando acabarmos, podes crer que dançámos.
Pausa...
Neste momento, o teu corpo já não é o que tem sido.
Por se ter purificado, por estar mais leve, experimenta uma nova realidade. Talvez não sintas a diferença; dentro de poucos dias certamente será diferente. Como saberás que estás diferente?
Saberás, quando sentires a necessidade de ter de tomar decisões distintas daquelas que costumavas tomar.
A necessidade de fazer diferentemente será a prova de que a tua forma de pensar foi alterada, o que, por sua vez, quer dizer que a tua consciência se deslocou positivamente.
Mas tu já sabes que é assim que as coisas funcionam.Vamos calar-nos e dançar mais um pouco".
Pausa longa...
Canalização
Como achas tu que é possível tocar o teu coração?
Dito de outra forma: achas que eu poderia estar a tocar o teu coração se as condições fossem outras?
Achas que poderia ter sido possível?
A emoção que sentes é apenas a prova do nosso reencontro.
E está a acontecer porque o que eu sou está dentro de ti, e porque o que eu sou e o que está dentro de ti se encontraram.
Achas que é possível isto acontecer em todas as circunstâncias, em todos os lugares e em todos os momentos?
Por enquanto não.
Ser possível é, mas não há condições.
É por isso que o decorrer deste dia funcionou como um preparar das condições, para atingirmos este ápice.Se quiseres voltar a dançar comigo - em tua casa, ou noutro lugar qualquer, vais ter de criar as condições- condições vibracionais, entenda-se.
Claro, um lugar sossegado, tranquilo, sem interferências, com boa energia e com ar puro, facilita.
Mas só isso não chega; se não conseguires elevar-te vibracionalmente, até ao ponto em que este contato está a ocorrer, não poderás voltar a sentir o que estás a sentir e continuar a ser feito o que está a ser feito neste momento.
Não se trata apenas de um reencontro emocional; é um verdadeiro encontro emocional.
E há motivo para te emocionares, porque não deriva de um drama ou de uma desgraça.
Deriva da Paz.
Portanto, agora, tu sabes que é possível refazer estas condições, para que possamos contatar e dançar, e para que muitas coisas ocorram dentro de ti em função do teu grau vibracional nesse contacto.
Eu não sei qual destas duas funções é mais importante para ti: a dança comigo ou o teu reequilíbrio.
Suspeito que seja a dança.
Para mim, é o que está a ocorrer dentro de ti, porque, no que toca à dança, eu não sou capaz de dançar sozinha.
Portanto sempre dancei contigo, mesmo quando não tinhas condições para me acompanhar.
Julgas que eu faço mais alguma coisa para além de dançar?
O que é essa dança senão a envolvência da minha energia à volta do teu ser?
Julgas que procurava por uma frincha para entrar dentro de ti?
Não! Simplesmente, porque eu não posso entrar dentro de ti!
Até nos planos mais altos não se pode entrar num sítio onde já se está.A diferença, como sabes, aliás, é que tu, agora apercebes-te do contato.
É bem provável que, nos próximos dias, sintas saudades.
É provável que, ao releres os textos que foram hoje trabalhados aqui, a atenção tropece naquela passagem que diz:
«Estou farto de ser induzido para situações vibracionais que, depois, não sou capaz de repetir em casa, sozinho».
Tu sabes, porém, que é possível repetir essas condições.
Mas tens de trabalhar para que elas se manifestem, de forma a que não tenhas de te esforçar.
Aliás, não serve de nada, porque não se trata de uma questão de esforço.
Isto é daquelas coisas que, ou há condições para acontecerem ou não acontecem.
Tu não tens nenhum acelerador interno, que possas pressionar para aumentar a tua vibração.
Podes pensar em mim, podes evocar-me, podes fazer o que te apetecer, a minha vibração não se intensificará em ti, através dessas ações.
O contato faz-se no nível vibracional em que te encontras neste momento.
Eu não desço para entrar em contato contigo, porque eu sou a escala completa.
Portanto, não desço nem subo – Eu estou!
Estou desde o zero aos cem, ou aos mil, se quiseres.
Ou mais acima, tanto faz.
E tu estás aonde estás.
Logo, o contato, é sempre possível.
Se não te satisfaz o que sentes, ou o que resulta do nível onde é feito o contacto, vais ter de trabalhar mais um pouco para me contatar, meia dúzia de pontos acima.
Eu sou apenas uma vibração; podes dar-me a forma que quiseres.
Eu não tenho necessidade de fazer aparições, porque estou presente.
E não é pelo fato de fazer aparições, que as pessoas sintonizariam melhor comigo.
Um dia, explicaremos detalhadamente, e em verdade, o que se passou.
Por agora não.
A encerrar este trabalhar era só o que tinha para te dizer.
Vai em paz.
Até sempre.
Os nossos agradecimentos a Beatriz Valentim pelo seu trabalho de transcrição.
Referência às aparições da “mulherzinha bonita”, como começou por lhe chamar Lúcia, ocorridas em Fátima, entre Maio e Outubro de 1917.
FONTE :
www. velatropa.com
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