25 de Fevereiro de 2011 - Em busca da lucidez
Sobre o tema «canalização»
Algumas perguntas, feitas por pessoas comuns, e as respectivas respostas comunicadas pelos nossos Amigos. Cremos que esta informação pode ser útil na busca de lucidez de que todos andamos muito necessitados.
Resta saber se você é da mesma opinião.
Esmeralda Rios e Vitorino de Sousa
1) Como poderemos distinguir as mensagens que vêm da Luz das mensagens que vêm da Sombra, se todas elas falam do amor?
É o seu coração que tem que fazer a triagem.
Se a coisa vibra em si, aceite; se não vibra, não aceite.
Não pode ser mais simples.
Não pense que, pelo facto de uma mensagem ser emitida por um Ser de Luz se estabelece algum vínculo entre si e a mensagem, uma espécie de obrigatoriedade de cumprir o que lá está.
Você é quem decide se aquele discurso lhe interessa ou não.
Não tenha medo de rejeitar ou ignorar uma mensagem canalizada por um Ser de Luz.
Você e a mensagem têm uma vibração, é certo, mas pode acontecer que não haja ressonância.
Se não houver, a entidade emissora não vai tomar nota da sua rejeição.
Portanto, nada de mal lhe vai acontecer… a menos que você pense que rejeitar a mensagem provinda da Luz é imperdoável!
Nesse caso você irá castigar-se guardando complexos de culpa.
2) Como canalizar essas energias sem sermos fulminados?
Para já, «essas energias» não gostam de fulminar!
Na canalização, o contacto telepático estabelece-se até ao limite da capacidade do canal receptor humano.
Ou seja, tudo decorre de forma a não haver sobrecarga.
A ideia não é eliminar o canal receptor, criar-lhe complicações, adoecê-lo ou perturbá-lo de qualquer outra maneira.
Se, numa determinada pessoa, nós reconhecemos o potencial de ela vir a ser um canal receptor, ela será preparada nesse sentido.
Portanto, não há que ter receio de vir a ser fulminado. Também não deve ter medo de vir a ser contatado por uma entidade obscura, desde que, energeticamente, se posicione no nível do centro cardíaco.
Qualquer entidade obscura, por muito que se «estique», não chega a esse nível; portanto, não pode entrar em contato com quem se encontra em patamares altos de vibração.
Entrará em contacto, sim, se a energia do canal humano entrar em ressonância com o nível energético da entidade negativa.
Portanto, o problema não está na entidade que emite, mas sim do canal receptor.
Se esse tipo de contacto acontecer, a pessoa deve reconhecer que uma determinada zona do seu espectro energético que ressoou com a energia de baixa vibração da entidade.
Então, deve tirar as devidas ilações e corrigir imediatamente a situação, para que não volte a acontecer.
Como?
Tratando de elevar a sua vibração, evidentemente.
3) Qual a diferença entre canalização e incorporação?
A canalização é um fenômeno de telepatia.
Ou seja, o canal humano disponibiliza a sua consciência para facilitar a canalização, para além, obviamente, do seu aparelho fonador, do seu conhecimento, da sua cultura e do seu vocabulário.
Para ocorrer uma canalização não é necessário mais do que duas consciências de níveis distintos pretendendo contatar uma com a outra.
Quanto à incorporação, ela implica a intervenção do corpo do canal receptor.
Não é mais do que a descida da vibração da entidade superior para dentro do sistema do canal humano.
Mas essa entidade não pode “injetar” uma intensidade vibracional superior àquela que o canal humano consegue aguentar, sob pena de o danificar seriamente.
Portanto, o grau de incorporação depende mais do canal receptor do que do canal emissor.
No entanto, a canalização não requer comparações com a incorporação ou com qualquer outro método.
A capacidade de canalizar foi ativada nos humanos como forma de lhes proporcionar informações que, de outra forma, demoraria muito tempo a conhecer.
Se ocorre apenas canalização ou canalização com incorporação, não deveria merecer a sua atenção.
Mais importante do que isso é a informação transmitida. Pouco importa se este canal está a incorporar ou não, se está a dizer o que você quer ouvir.
4) Qual a diferença entre canalizar o Eu Superior e canalizar outros Seres de Luz?
À partida não há diferença.
A canalização é um instrumento que facilita a aquisição de informação útil, capaz de melhorar a sua prestação no planeta.
Essa é a função da canalização a nível individual, que substitui o fato de você não ter ao teu lado um “mestre” físico, capaz de lhe dar esses conselhos ou sugestões.
Então, como via alternativa, recebe-as de outra dimensão. Quando necessita de informações que pacificarão a sua vida resolvendo problemas, elas poderão vir de várias fontes.
Mas você não tem de saber de qual delas provêm as informações; tem, sim, de ver até que ponto é que está disponível para as aplicar.
Para que lhe servirão informações do Eu Superior, ou seja de quem for, se não está na disposição de as considerar e aplicar?
Estará a sua consciência suficientemente desperta para reconhecer o que lhe convém?
O que não falta, à sua volta, são pessoas capazes de lhe darem sugestões úteis.
Mas, como provêm de seres humanos, com quem até poderá não simpatizar, tende a não lhes dar crédito.
No entanto, não deixa de ser uma forma de canalização: poderá ser um “anjo” a falar através de quem você não gosta! Mas, se ouvir o mesmo conselho da boca de um canal preparado e reconhecido, já tende a dar-lhe mais crédito. Assim, resta saber para que quer você canalizar:
Será para ficar com a sensação de que talvez seja diferente dos outros?
Será para ter acesso a informações acessíveis a quem você classifica como privilegiados?
Será para se sentir actualizada com as novidades espirituais?
Você não precisa de canalizar pessoalmente; basta que comece por considerar toda a informação canalizada por outros.
Assim, a questão é: considerando o que leu, acaso aplicou o que fez sentido para si?
Se conhece a informação canalizada que lhe poderia ser útil e não a aplicou, a questão passa a ser:para que quer canalizar, se já dispõe da informação útil?
Quer um canal exclusivo para si?
Se responder afirmativamente a alguma destas questões, melhor será que trabalhe o seu ego.
O ideal seria que, em vez de pedir para canalizar, reclamasse a participação (ou até a integração) daquelas partes de si, que “residem” nos planos superiores.
Decerto não duvida que passaria a saber o que fazer, sem ter a percepção de estar a canalizar!
Uma última pergunta: se não aplica a informação canalizada por outros, parece-lhe que aplicaria aquela que você mesma recebesse por canalização?
Talvez se pergunte quem está a falar-lhe neste momento.
Mas seria preferível que prestasse atenção ao que está a ouvir e não a quem o está a dizer.
Que a canalização não seja utilizada como uma via de destaque.
Se você tivesse consciência de como é banal a canalização perceberia que não é possível que alguém se destaque através da canalização.
Mas é muito possível que os outros dêem destaque a quem canaliza.
Isso, porém, é outra história.
Antigamente, em certos núcleos populacionais, quem lia para o grupo ou quem escrevia as cartas dos não sabiam escrever, tinha uma posição de destaque.
Contudo, essa função existia somente porque os outros eram analfabetos.
Elimine você o analfabetismo e eliminará a necessidade de que alguém leia e escreva para os outros.
Similarmente, elimine você a obscuridade da sua consciência e não terá necessidade de canalizar, ou de que canalizem para si.
A analogia é perfeita.
A canalização é uma situação de recurso.
E ressurgiu agora de uma forma proeminente, porque o grau de consciência da maioria da população da Terra ainda é insuficiente para poderem receber informações diretamente.
Quando for, acabarão os canais.
http://embuscadalucidez.blogs.sapo.pt/2011/02/25/
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